quarta-feira, 14 de setembro de 2011

2a etapa: inscrições abertas

Salientando o título:
SEGUNDA ETAPA:
inscrições abertas
Turmas durante a semana : segunda , quarta e sexta , 18-22:00
e no fim de semana (sábado ou domingo, 7 as 12:00)
VAGAS LIMITADAS


SAIBA MAIS EM CURSOS.

domingo, 11 de setembro de 2011

Adaptações de endoparasitas

Por Fabio Dias Magalhães
Texto de apoio para o Curso Por Dentro




No segundo simulado da sala, tratamos  da seguinte questão:

O Schistosoma mansoni pertence ao Filo Platyhelminthes, assim como outros parasitas, como Taenia saginata, Taenia solium e Fasciola hepatica. Esses parasitas apresentam características relacionadas com o endoparasitismo. Indique duas dessas características e dê a sua função.




Resposta

Os vermes citados apresentam adaptações ao endoparasitismo como:
Ganchos e ventosas para a fixação ao hospedeiro;
 Cutícula protetora aos sucos digestivos e à variação de pH;
 Grande produção de ovos para a dispersão do grupo;
Capacidade de realização de metabolismo anaeróbico, vivem em
ambiente com baixa concentração de oxigênio.


Comentários
O organismo é um habitat muitas vezes inóspito para seus habitantes. Parasitas só conseguem sobreviver nesse hábitat porque apresentam adaptações como as citadas acima. 
Os platelmintos citados no texto são apresentados nas figuras abaixo, com suas adaptações:
Fasciola hepatica apresenta ventosas


Ventosas ocorrem também no macho e fêmea da espécie Schistosoma mansoni:



Tênias apresentam ventosas. E na Taenia solium existe,além das ventosas, ganchos.

Muitas Taenia solium para sua diversão:





Além do filo citado, podemos citar outro: Nematelmintos. Os exemplos interessantes são os vermes hematófagos do intestino delgado Necator e Ancylostoma, causadores do amarelão.
O Ancylostoma duodenale se fixa através de dentes:


Já o Necator americanus se fixa através de placas bucais:


Os dois agentes etiológicos do amarelão. Qual é o Necator? E Ancylostoma?


Responda:
1) Quais são as características clínicas das doenças ocasionadas pelos vermes acima?
2) Quais são as profilaxias para cada uma dessas doenças?


Saiba Mais em:
Curso Por Dentro

Desenvolvimento dos marsupiais, audição e salto do canguru

por Fabio Dias Magalhães
texto de apoio para Curso Por Dentro

Assista o vídeo abaixo e depois leia os comentários.

Os mamíferos são divididos em Prototérios (ornitorrinco, mamifero ovíparo), Metatérios (marsupiais) e eutérios (mamíferos com placenta bem desenvolvida).
Os Marsupiais apresentam curto tempo de gestação no útero e o desenvolvimento é completado em uma bolsa chamada marsúpio.
No marsúpio, o animal se alimenta de leite. A constituição desse leite muda a cada passo do desenvolvimento do marsupial.
Abaixo, marsupial se alimentando no marsúpio.

Além de ter um filhote no marsupio, a mãe canguru pode amamentar outro fora do marsúpio e, ainda, apresentar um embrião em estado de diapausa, ou seja, com desenvolvimento paralisado e podendo ser reiniciado.




O Tendão e o Salto do Canguru
O tendão do canguru tem grande concentração de fibras elásticas. Isso permite acúmulo de energia potencial elástica quando ele entra em contato com o solo no salto. Assim, essa energia é utilizada para o novo salto.


Olhe, no detalhe da figura e nas setas, que no contato o  tendão dilata, e subsequentemente se contrai,o que permite o próximo salto:

Audição
A audição no mamífero ocorre graças a pequenos ossos associados ao ouvido.  A vibração da membrana timpânica move esses ossículos (martelo, bigorna  e estribo) e esses transferem essa vibração para cóclea.

Na cóclea, dentro de uma estrutura chamada de órgão de Corti,  existem células sensórias ciliadas que percebem as vibrações e transmitem essas informações para neurônios aferentes. Analise a figura abaixo:

Veja acima, na letra D, o órgão de Corti. Note as células ciliadas ( "hair cells") associadas ao nervo auditivo ("nerve"). 

Vídeo sobre a audição


Perceba que o mecanismo do órgão de Corti  é muito semelhante àquele da linha lateral, em que células ciliadas (neuromastos) percebem vibrações e transmitem essa informação para neurônios. Tratamos desse assunto AQUI.


Desenvolvimento do tubarão e órgãos sensórios em peixes

por Fabio Dias
Texto de apoio para o Curso Por Dentro

Aproveitaremos o vídeo abaixo para comentar sobre órgãos sensórios dos peixes e outros temas.Assista e depois leia os comentários.

Como visto, o tubarão é um peixe cartilaginoso. Ou seja, não ocorre nesse animal a ossificação, processo que surgiu nos peixes ósseos e se manteve nos seus ancestrais.
Os tubarões apresentam claspers, estrutura que permitem a fixação na fecundação:

Vamos rever um pouco sobre sistema sensório e  tegumento de peixes.

Sentindo o ambiente: Linha Lateral e Ampolas de Lorenzini

A Linha Lateral

A linha lateral é um órgão sensório de peixes que permite detectar movimentos da água. Nessa linha existem poros, nos quais são encontrados células sensórias ciliadas chamadas de neuromastos, que percebem o movimento da água.



Perceba que entre as escamas existem poros, na linha lateral. Nesses poros ocorrem os neuromastos, células associadas a neurônios aferentes.



Ampolas de Lorenzini

As ampolas de Lorenzini, encontradas na parte mais anterior do tubarão, permitem que o animal perceba  campos elétricos. A figura abaixo representa tanto a linha lateral como as ampolas de Lorenzini.


Controlando a flutuabilidade: produção de lipídios e bexiga natatória
Produção de lipídios
Como vimos no vídeo, os tubarões controlam sua flutuabilidade pela produção de lipidios no fígado.  

Bexiga natatória
Ausente no tubarão, a bexiga natatória ocorre nos peixes ósseos e permite controle da densidade total. Quando cheia de ar, a densidade do peixe é reduzida. Com esse aumento do volume, mais água é deslocada e maior é o empuxo sobre o animal. Dessa forma, o peixe ósseo pode controlar o nível de sua profundidade da água através do enchimento ou esvaziamento da bexiga natatória.



Dentes e escamas
A produção de dentes e escamas no tubarão é contínua, sendo essas estruturas no animal muito parecidas. Inclusive a escama do tubarão ( chamada de escama placóide) apresenta na sua constituição dentina.




domingo, 4 de setembro de 2011

Tecidos Animais e Vegetais

por Fabio Dias Magalhães
Texto de apoio para o Curso Por Dentro

Clique AQUI para baixar questões discursivas sobre Tecidos.
Clique AQUI para ler sobre Organelas citoplasmáticas.

Tecido é uma massa organizada de células com uma função específica que forma uma parte distinta de uma planta ou animal.
Resulta de processo de diferenciação, na qual certos genes são ativados e outros inativados. Essa expressão diferencial de genes interfere no formato e no conteúdo das células. Assim, para cumprir suas  funções, as células de diferentes tecidos tem diferentes organizações e frequência de organelas.
Por exemplo, o tecido muscular, de alta demanda energética,  apresenta grande quantidade de mitocôndrias e uma organização de citoesqueleto que permite sua contração.

Tecidos Animais

São 4 os tecidos animais: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso. Falamos bastante desses tecidos em sala de aula.


Tecidos Vegetais


Os tecidos vegetais que mencionarei aqui surgiram nas plantas vasculares. Para entendê-los, vamos pensar que essas plantas devem:
1) Ter um sistema de revestimento, que a proteja do meio externo
2)transportar água, sais minerais e matéria orgânica
3)Fazer fotossíntese
4) ter um sistema de sustentação (assim como nós temos o nosso sistema esquelético).

Os tecidos vegetais estão organizados em sistemas:
1) O sistema dérmico: forma a cobertura mais externa de proteção da planta
2) O sistema vascular: compreende os tecidos condutores Xilema e floema, que está emerso no sistema fundamental
3)Sistema fundamental, relacionado tanto ao suporte da planta (esclerênquima e colênquima), como  a fotossíntese (parênquima).

Esses sistemas se formam através de processo de diferenciação, a partir do Meristema, que contém células totipotentes.

Assim, a partir de células meristemáticas várias outras células são produzidas:
Os elementos de vaso são células mortas, lignificadas. São produzidas por apoptose, e fazem parte do xilema
As células companheiras são vivas, e participam do floema.
A fibra também é uma célula morta, lignificada, resulta de apoptose, e é constituinte do esclerênquima, tecido de sustentação de partes da planta que não mais se alongam. 
O colênquima sustenta órgãos jovens em crescimento.
O parênquima está envolvido com fotossíntese, armazenamento e secreção.

Um órgão da planta apresenta todos esses sistemas. Como exemplo, vamos estudar a folha.

A Folha
Quando tecidos vegetais são tema de questão, geralmente essa questão trata de um corte de uma folha. O aluno deve saber reconhecer cada um dos seus constituintes e suas funções:
1)Cutícula: camada de lipídio que reduz a perda de água. Ela é espessa em folhas de plantas de regiões secas.
2) Epiderme: tecido que reveste as faces superior e inferior da folha. Na epiderme inferior encontramos estômatos. Eles são menos numerosos em plantas que ocorrem em ambientes secos. Nessas, os estômatos podem ocorrer em câmaras ( ou criptas) com tricomas ("pelos"), que reduzem a perda de água por evaporação.
3)Parênquima clorofiliano: Realiza fotossíntese. Pode ser paliçádico (com células justapostas) ou lacunoso (com maior espaço com ar entre as células). O parênquima clorofiliano lacunoso é o que apresenta maior taxa de fotossíntese.
4)Feixe vascular: ocorre na nervura da folha. Nele são encontrados o Xilema (transporta seiva bruta, constituído de células mortas lignificadas) e o Floema ( transporta seiva elaborada, constituído de células vivas).

Analise, com muita atenção, cada figura abaixo, investigando cada elemento morfológico da folha, revisando suas funções.

Perceba a presença,nesse órgão, dos três sistemas:revestimento (epiderme), vascular (xilema e floema) e fundamental (parênquima).







Pronto, agora que você viu vários cortes de folha, nomeie os elementos morfológicos de uma folha:

O estômato
Vale destacar, na folha, a função do estômato. É ele que controla as trocas de gases que ocorrem na folha.


Como dito, estômatos em criptas com tricomas apresentam menor perda de água por evaporação. Essa formação é vantajosa para plantas de ambientes secos:

Lista de questões abertas

Coloquei abaixo lista de questões sobre TECIDOS. Para imprimir, clique, na janela abaixo, na figura
para fazer o download.

Resumo para impressão
Abaixo, um resumo desses tecidos. Clique nas figuras e imprima para estudo.



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